segunda-feira, 29 de setembro de 2014

FESTA ANUAL DA ESCOLA MATUMBÉ DE CAPOEIRA-AM


Nos dias 24, 26, 27 e  28 de setembro de 2014 aconteceu a Festa Anual do Grupo de Capoeira Matumbé. No dia 24 às 19 horas teve  a abertura da festa  no espaço Canzoá de Bamba, Sede do Grupo Matumbé no bairro Alvorada II com a palestra: história da capoeira no Amazonas com o mestre KK Bonates onde na ocasião apresentou a mudança do Grupo Matumbé para Escola de Capoeira Matumbé. No dia 26 às 17:00 aconteceu  no Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vígnola no bairro da Cidade Nova, a Palestra sobre atuação do IPHAN  e capoeira,  a “Papoeira” com os mestres  Augusto Januário Passos-BA e Mestre Plínio-SP em seguida a oficina de Tambor de Crioula com o Mestre Castro  do Tambor de Crioula Punga Baré e roda de capoeira. No dia 27 às 13:00 foi realizada a oficina de capoeira angola com os mestres convidados e às 16:00 a festa de graduação dos alunos da Escola Matumbé. No dia 28 às 09 da manhã aconteceu o encerramento das festividades com a roda na Feira de Artesanato na Avenida Eduardo Ribeiro.

O FACCI- Centro de Investigação em Arte e Cultura Afroameríndia - AM esteve presente e firmou ainda mais a rede de compartilhamento e troca de ideias com  este parceiro que vem atuando na área cultural há tanto tempo na nossa cidade. O FACCI como um centro de investigação sabe da importância de ampliar e fortalecer o funcionamento das redes de troca dos agentes, artistas, produtores, pesquisadores e mestres do saber dos diferentes setores artísticos e culturais em Manaus, do Brasil e da Europa  voltado para um desenvolvimento de uma inteligência coletiva.

Esse tipo de encontro nos faz perceber que nossa cultura é muito rica e com valores rituais que criam múltiplos pertencimentos, sentidos e modos de vida.

Se reconhecer e entender é saber identificar e valorizar as nossas raízes, nossos costumes e nossas memórias e acima de tudo ser protagonista da nossa história, como diz Mestre KK Bonates, um dos nossos “Mestres do Saberes” em Manaus, assim como Mestre Castro.

É preciso que mais eventos dessa natureza sejam realizados em nossa cidade para que nossos jovens e a comunidade possam pensar, refletir e agir sobre nossas relações sociais, pensar em um Brasil com menos discriminações e preconceito,  aceitar e reconhecer nossas heranças, nossas memórias e história com orgulho e autoestima.

Viva a Cultura Brasileira!



 





















 

Um comentário:

Unknown disse...

Vcs estão de parabéns com esse evento, não pude estar presente mais quem sabe ano que vem?
Beijos em todos!